Terapia Sistêmica Familiar e Terapia Transgeracional: Integrando Abordagens para a Cura de Padrões Familiares
- Silvia Rocha

- 15 de ago.
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Atualizado: 20 de set.
Por: Silvia Rocha
Você já percebeu como certas dinâmicas familiares parecem se repetir, geração após geração, como se houvesse um roteiro invisível sendo seguido? Ou como alguns conflitos familiares persistem, mesmo quando todos os membros desejam mudança? A resposta pode estar na interseção entre duas poderosas abordagens terapêuticas: a Terapia Sistêmica Familiar e a Terapia Transgeracional. Enquanto a primeira compreende a família como um sistema complexo e interconectado, onde cada membro influencia e é influenciado pelos demais, a segunda desvenda como experiências, traumas e padrões são transmitidos através das gerações.
Em uma época em que os índices de ansiedade e depressão atingem níveis alarmantes - com o Brasil registrando mais de 470 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024 (2) - compreender essas dinâmicas familiares torna-se essencial para promover saúde mental e bem-estar. Este artigo explorará como essas duas abordagens se complementam, oferecendo um caminho integrado para a compreensão e transformação dos padrões familiares que moldam nossas vidas.

A Família como Sistema Vivo: Fundamentos da Terapia Sistêmica Familiar
A Terapia Sistêmica Familiar revolucionou a compreensão dos problemas psicológicos ao deslocar o foco do indivíduo isolado para o sistema familiar como um todo. Baseada na Teoria Geral dos Sistemas de Ludwig von Bertalanffy, essa abordagem vê a família como um sistema aberto, dinâmico e em constante interação com o ambiente. Cada membro da família é simultaneamente influenciado e influenciador, criando uma rede complexa de relações, comunicações e padrões comportamentais.
Murray Bowen (7), um dos pioneiros desta abordagem, desenvolveu conceitos fundamentais que ainda hoje orientam a prática clínica. O processo de diferenciação do self descreve a capacidade de um indivíduo de manter sua identidade e autonomia emocional mesmo dentro do sistema familiar. Pessoas com baixa diferenciação tendem a ser mais reativas emocionalmente e dependentes da aprovação familiar, enquanto aquelas com alta diferenciação conseguem manter-se conectadas à família sem perder sua individualidade. A triangulação, outro conceito boweniano, refere-se à tendência de duas pessoas em conflito envolverem uma terceira para reduzir a tensão, criando padrões relacionais disfuncionais que podem persistir por gerações.
Salvador Minuchin contribuiu significativamente com sua Terapia Estrutural, focando na organização hierárquica da família, nos limites entre subsistemas (parental, conjugal, fraternal) e na flexibilidade estrutural necessária para o funcionamento saudável. Minuchin observou que famílias disfuncionais frequentemente apresentam limites rígidos demais (famílias desengajadas) ou difusos demais (famílias emaranhadas), impedindo o desenvolvimento adequado de seus membros.
Jay Haley e a Escola de Milão, com Mara Selvini Palazzoli, desenvolveram abordagens estratégicas e sistêmicas que enfatizam os padrões comunicacionais e os jogos relacionais que mantêm os problemas. A ideia de que "o sintoma tem uma função no sistema" revolucionou a compreensão dos transtornos mentais, sugerindo que comportamentos aparentemente patológicos podem servir para manter o equilíbrio familiar, mesmo que disfuncional.

A Herança Invisível: Compreendendo a Terapia Transgeracional
A Terapia Transgeracional, desenvolvida principalmente por Anne Ancelin Schützenberger (10) na década de 1970, explora como experiências, traumas, segredos e padrões comportamentais são transmitidos através das gerações, muitas vezes de forma inconsciente. Esta abordagem reconhece que somos influenciados não apenas por nossa família nuclear, mas por toda a linhagem ancestral, carregando heranças psíquicas que podem se manifestar como sintomas, comportamentos repetitivos ou dificuldades inexplicáveis.
Nicolas Abraham e Maria Torok (9), psicanalistas húngaros, contribuíram com conceitos fundamentais como a cripta e o fantasma. A cripta refere-se a segredos familiares inconfessáveis, traumas que não puderam ser elaborados e que são "enterrados" no inconsciente familiar. O fantasma é a manifestação desses conteúdos não processados nas gerações seguintes, aparecendo como sintomas, lacunas de memória ou comportamentos que não pertencem ao indivíduo, mas a um ancestral. É como se o não-dito de uma geração se tornasse o sintoma da geração seguinte.
René Kaës expandiu essa compreensão ao trabalhar a transmissão psíquica geracional, focando especialmente na resistência intergeracional ao luto e nas dificuldades de simbolização. Kaës observou que aquilo que não pode ser pensado, simbolizado ou elaborado por uma geração tende a ser transmitido de forma bruta para a geração seguinte, criando sintomas e sofrimentos aparentemente sem causa.
Serge Tisseron desenvolveu o conceito de segredos de família e sua transmissão através das gerações. Segundo Tisseron, os segredos familiares criam "buracos" na narrativa familiar que são preenchidos pela imaginação das gerações seguintes, frequentemente de forma mais traumática do que a realidade original.
A Convergência: Integrando a Terapia Sistêmica Familiar e a Terapia Transgeracional
A integração entre Terapia Sistêmica Familiar e Terapia Transgeracional representa uma evolução natural na compreensão dos sistemas familiares. Enquanto a abordagem sistêmica foca nas interações presentes e nos padrões relacionais atuais, a perspectiva transgeracional adiciona a dimensão temporal e histórica, revelando como o passado continua vivo no presente através de transmissões inconscientes.
Ivan Boszormenyi-Nagy (6) foi um dos primeiros a fazer essa ponte com seu conceito de lealdades invisíveis. Nagy propôs que existe um "livro-razão" ético entre as gerações, onde injustiças, traumas ou "dívidas" não resolvidas criam lealdades ocultas que influenciam o comportamento dos descendentes. Um filho pode, inconscientemente, "pagar" por uma injustiça sofrida por um avô, manifestando sintomas ou repetindo padrões de sofrimento como forma de lealdade familiar.
A Terapia Contextual de Nagy integra quatro dimensões: fatos (eventos objetivos), psicologia individual, transações sistêmicas e ética relacional. Esta última dimensão é particularmente relevante para a integração sistêmica-transgeracional, pois considera o equilíbrio de dar e receber entre as gerações, os méritos e débitos relacionais que se acumulam ao longo do tempo.
Monica McGoldrick (8) desenvolveu o genograma, uma ferramenta que mapeia não apenas a estrutura familiar, mas também os padrões relacionais, eventos significativos, segredos e traumas ao longo de pelo menos três gerações. O genograma permite visualizar como padrões sistêmicos se repetem transgeracionalmente, oferecendo insights valiosos para a intervenção terapêutica.

Aspectos Biológicos, Psicológicos e Sociológicos da Transmissão
A transmissão transgeracional não ocorre apenas no nível psicológico, mas também através de mecanismos biológicos, psicológicos e sociológicos complexos. Do ponto de vista biológico, a epigenética comportamental demonstra como experiências traumáticas podem alterar a expressão genética, sendo essas alterações transmitidas para as gerações seguintes. Estudos com sobreviventes do Holocausto e seus descendentes revelaram alterações epigenéticas relacionadas ao estresse que foram transmitidas para filhos e netos, mesmo sem exposição direta ao trauma.
Psicologicamente, a transmissão ocorre através de mecanismos como identificação, introjeção e repetição compulsiva. As crianças internalizam não apenas os comportamentos observáveis dos pais, mas também suas ansiedades, medos e conflitos não resolvidos. O apego, conceito desenvolvido por John Bowlby, é fundamental nesse processo, pois os padrões de apego formados na infância tendem a se repetir nas gerações seguintes, criando ciclos de segurança ou insegurança relacional.
Sociológica e antropologicamente, a transmissão ocorre através de rituais familiares, narrativas, tradições e silêncios. Pierre Bourdieu contribuiu com o conceito de habitus, estruturas incorporadas que orientam percepções, pensamentos e ações, sendo transmitidas através da socialização familiar. O que não é dito em uma família pode ser tão poderoso quanto o que é explicitamente comunicado, criando "zonas de silêncio" que influenciam as gerações seguintes.
Correlações com Psicotraumas e Comorbidades Físicas
A integração sistêmica-transgeracional é particularmente relevante na compreensão e tratamento de psicotraumas e suas manifestações físicas. Dados da OMS (1) indicam que pessoas com condições graves de saúde mental morrem em média 10 a 20 anos mais cedo do que a população geral, principalmente devido a doenças físicas. A depressão, por exemplo, aumenta em 30% a 36% o risco de desenvolver doença cardíaca coronária.
O trauma complexo, conceito desenvolvido por Judith Herman, refere-se a traumas relacionais precoces e prolongados que afetam o desenvolvimento da personalidade e a capacidade de regulação emocional. Esses traumas frequentemente têm raízes transgeracionais e se manifestam em padrões sistêmicos disfuncionais. A Teoria Polivagal de Stephen Porges explica como o trauma afeta o sistema nervoso autônomo, criando estados crônicos de hipervigilância ou dissociação que podem ser transmitidos através de padrões relacionais.
Bessel van der Kolk, em suas pesquisas sobre trauma, demonstrou como experiências traumáticas ficam "armazenadas" no corpo, manifestando-se como sintomas físicos, dores crônicas ou doenças autoimunes. A abordagem sistêmica-transgeracional reconhece que esses sintomas podem ter origem não apenas na história individual, mas também em traumas ancestrais não processados.

Aplicações Práticas: Modelos de Intervenção Integrada
A integração entre Terapia Sistêmica Familiar e Terapia Transgeracional oferece modelos de intervenção únicos e poderosos. O Modelo de Terapia Breve Transgeracional (5), desenvolvido por pesquisadores chilenos, combina técnicas sistêmicas com exploração transgeracional em um formato de 12 a 16 sessões. Este modelo inclui:
Fase 1 - Avaliação Sistêmica-Transgeracional: Construção do genograma expandido, identificação de padrões repetitivos, mapeamento de lealdades invisíveis e exploração de segredos familiares. Utiliza-se técnicas como o círculo familiar e esculturas familiares para visualizar dinâmicas relacionais.
Fase 2 - Intervenção Integrativa: Aplicação de técnicas sistêmicas (reestruturação, prescrições paradoxais, rituais terapêuticos) combinadas com técnicas transgeracionais (cartas aos ancestrais, rituais de devolução, ressignificação de lealdades). O psicodrama transgeracional permite representar e elaborar cenas ancestrais não resolvidas.
Fase 3 - Consolidação e Diferenciação: Fortalecimento da diferenciação do self, estabelecimento de novos padrões relacionais e criação de rituais familiares saudáveis. A cerimônia de devolução permite devolver simbolicamente aos ancestrais aquilo que não pertence à geração atual.
As Constelações Familiares, desenvolvidas por Bert Hellinger, representam uma aplicação prática da integração sistêmica-transgeracional. Através de representações espaciais, essa técnica revela dinâmicas ocultas do sistema familiar e permite intervenções que restauram o equilíbrio sistêmico. Embora controversa em alguns aspectos, as constelações oferecem insights valiosos sobre lealdades invisíveis e emaranhamentos transgeracionais.
Analogias com a Sociedade Contemporânea
A integração sistêmica-transgeracional oferece lentes poderosas para compreender fenômenos sociais contemporâneos. A sociedade brasileira, com sua história de colonização, escravidão e desigualdades sociais, carrega traumas coletivos que se manifestam em padrões sistêmicos atuais. A violência urbana, a corrupção sistêmica e as dificuldades de confiança institucional podem ser compreendidas como manifestações de traumas coletivos não elaborados.
Os dados alarmantes sobre saúde mental - com 26,8% da população brasileira convivendo com algum grau de transtorno de ansiedade (3) e o Brasil sendo o 4º país mais estressado do mundo (4) - podem refletir não apenas pressões contemporâneas, mas também heranças transgeracionais de traumas históricos, migração forçada, perdas econômicas e violências sociais.
A era digital criou novos padrões sistêmicos familiares. O uso excessivo de redes sociais, com brasileiros ocupando o segundo lugar mundial em tempo online, pode representar uma fuga de intimidades familiares difíceis ou uma repetição transgeracional de padrões de evitação e superficialidade relacional. A síndrome FOMO (Fear of Missing Out) pode ter raízes em ansiedades transgeracionais relacionadas à escassez ou ao abandono.

Abordagens Psicanalíticas e da Psicologia Analítica
A psicanálise oferece contribuições fundamentais para a integração sistêmica-transgeracional. Sigmund Freud, em "Totem e Tabu", já sugeria que "o que é deixado pelos pais em estado não elaborado é herdado pelos filhos". A compulsão à repetição freudiana encontra eco na transmissão transgeracional de padrões não resolvidos.
Carl Gustav Jung, com sua teoria dos arquétipos e do inconsciente coletivo, oferece uma perspectiva complementar. Jung propôs que herdamos não apenas conteúdos pessoais e familiares, mas também padrões arquetípicos universais que se manifestam através das gerações. O processo de individuação jungiano pode ser compreendido como uma diferenciação não apenas do sistema familiar atual, mas também das influências ancestrais e arquetípicas.
A psicologia analítica contribui com conceitos como o complexo familiar, que pode ser transmitido transgeracionalmente, e a importância dos sonhos e símbolos na compreensão das dinâmicas inconscientes familiares. A análise dos sonhos pode revelar conteúdos transgeracionais que não emergem na terapia verbal tradicional.
Considerações Éticas e Limitações
A integração sistêmica-transgeracional, embora poderosa, requer considerações éticas importantes. O trabalho com segredos familiares deve respeitar a privacidade e autonomia dos membros da família. Nem todos os segredos precisam ser revelados; às vezes, é suficiente reconhecer sua existência e impacto. A responsabilização deve ser cuidadosa para evitar culpabilização de gerações anteriores ou determinismo excessivo.
É fundamental ressaltar que os tratamentos e orientações da medicina tradicional devem ser seguidos e mantidos, sendo as terapias integrativas um complemento valioso para a jornada de cura e bem-estar. A abordagem sistêmica-transgeracional não substitui tratamentos médicos ou psiquiátricos, mas os complementa, abordando dimensões relacionais e históricas que podem influenciar a saúde geral.
As limitações incluem a dificuldade de verificação empírica de algumas hipóteses transgeracionais, o risco de interpretações especulativas e a necessidade de formação especializada para aplicação adequada. A integração requer conhecimento profundo de ambas as abordagens e habilidade para navegar entre diferentes níveis de análise (individual, familiar, transgeracional).

Lealdades, Ciclos e Amor: A Jornada da Consciência Familiar
Querido leitor, chegamos ao final desta jornada pela fascinante integração entre Terapia Sistêmica Familiar e Terapia Transgeracional, e espero que você sinta em seu coração a mesma emoção que sinto ao compartilhar esses conhecimentos. Compreender que somos parte de uma tapeçaria familiar complexa, onde cada fio representa uma vida, uma história, um sonho ou uma dor, não é um fardo, mas um convite à compaixão e ao crescimento. Você tem o poder extraordinário de ser o elo de transformação em sua família, aquele que pode quebrar ciclos dolorosos e iniciar novos padrões de amor, saúde e conexão autêntica.
Lembre-se de que cada passo em direção ao autoconhecimento e à cura não beneficia apenas você, mas ecoa através das gerações, curando o passado e abençoando o futuro. Sua coragem de olhar para os padrões familiares, de questionar o que sempre foi "normal" e de buscar ajuda profissional quando necessário é um ato de amor não apenas para consigo mesmo, mas para toda sua linhagem. O amor é a força mais poderosa de transformação, e quando aplicado com sabedoria e conhecimento, pode mover montanhas de dor ancestral e plantar jardins de esperança para as gerações futuras.
Para aprofundar a compreensão sobre as dimensões éticas e emocionais dos relacionamentos familiares ao longo das gerações, vale refletir sobre como os padrões herdados influenciam escolhas, vínculos e caminhos individuais. O filme Família Bélier (La Famille Bélier) ilustra com sensibilidade esse movimento, ao retratar a trajetória de uma jovem que busca seu próprio espaço sem romper com suas raízes afetivas — uma narrativa que toca em temas como lealdade, autonomia e pertencimento.
Para expandir essa reflexão, o artigo “A Família Bélier: Psicologia dos Laços Familiares” oferece uma análise profunda sobre como os vínculos familiares moldam a identidade e os desafios que emergem na busca por equilíbrio entre o eu e o nós. Uma leitura que convida ao autoconhecimento e à escuta das histórias que nos atravessam.
Um abraço, Silvia Rocha

Silvia Rocha é psicóloga (CRP 06/182727), terapeuta integrativa e hipnoterapeuta master, com graduação em Psicologia em 2005. Fundadora do Espaço Vida Integral, atua com foco no bem-estar emocional, crescimento pessoal e fortalecimento de relacionamentos, oferecendo terapias individuais, de casais, sistêmicas e familiares.
Possui cursos e formações em Psicoterapia Breve e Focal, Psicotrauma, Psicologia de Emergências e Desastres, Doenças Psicossomáticas, Psicanálise, Coaching, Psicologia Transpessoal, Terapias Quânticas/Holísticas, Constelação Sistêmica Familiar e Apometria Clínica Avançada. Com mais de 30 anos de experiência na área corporativa, MBA em Gestão Empresarial pela FGV/RJ e Pós-Graduação em Negócios pela FAAP/SP, Silvia também realiza Coaching Pessoal.
Contato:
Instagram e Facebook: @silviarocha.terapeuta
WhatsApp: (12) 98182-2495
Referências Bibliográficas
[1] Organização Mundial da Saúde (OMS). (2025). Mais de 1 bilhão de pessoas vivem com transtornos mentais. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2025/09/1850854
[2] G1. (2025). Crise de saúde mental: Brasil tem maior número de afastamentos por ansiedade e depressão em 10 anos. Disponível em: https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2025/03/10/crise-de-saude-mental-brasil-tem-maior-numero-de-afastamentos-por-ansiedade-e-depressao-em-10-anos.ghtml
[3] Saúde Business. (2025). Saúde Mental no Brasil: Cenário Atual, Impactos e Desafios. Disponível em: https://www.saudebusiness.com/mercado-da-saude/o-cenario-da-saude-mental-no-brasil/
[4] Ipsos. (2024). Brasil é o 4º país mais estressado do mundo com 42% da população relatando esse sentimento. Disponível em: https://www.ipsos.com/pt-br/world-mental-health-day-2024
[5] Camicia, E. G., Silva, S. B., & Schmidt, B. (2016). Abordagem da transgeracionalidade na terapia sistêmica individual. Pensando Famílias, 20(1), 75-88. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2016000100006
[6] Boszormenyi-Nagy, I., & Spark, G. M. (1973). Invisible Loyalties: Reciprocity in Intergenerational Family Therapy. New York: Harper & Row.
[7] Bowen, M. (1978). Family Therapy in Clinical Practice. New York: Jason Aronson.
[8] McGoldrick, M., Gerson, R., & Petry, S. (2008). Genograms: Assessment and Intervention. New York: W. W. Norton & Company.
[9] Abraham, N., & Torok, M. (1994). A Casca e o Núcleo. São Paulo: Escuta.
[10] Schützenberger, A. A. (2007). Meus Avós, Meus Pais e Eu: Ligações Transgeracionais, Psicanálise e Constelações Familiares. São Paulo: Summus Editorial.



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