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Artrite: Um Olhar Profundo Através da Psicossomática e da Metafísica da Saúde

A artrite, uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, é frequentemente compreendida apenas por sua dimensão física: a dor, a inflamação e a rigidez nas articulações. No Brasil, as doenças reumáticas, incluindo a artrite, acometem mais de 15 milhões de pessoas, segundo dados de 2023, com a artrite reumatoide atingindo cerca de 1% da população [1]. Globalmente, a osteoartrite, a forma mais comum, pode afetar quase um bilhão de pessoas até 2050 [2]. Mas o que acontece quando olhamos para além dos sintomas físicos? O que o corpo, em sua sabedoria inata, está tentando nos dizer através da dor nas articulações?

 

Neste artigo, mergulharemos nas profundezas da conexão mente-corpo para explorar as visões da psicossomática e da metafísica da saúde sobre a artrite. Convidamos você a uma jornada de autoconhecimento, onde a doença não é vista como uma inimiga a ser combatida, mas como uma mensageira que nos convida a olhar para dentro, a reavaliar nossas emoções, crenças e padrões de comportamento. Vamos desvendar como a rigidez emocional pode se manifestar como rigidez física e como a crítica, o ressentimento e a falta de flexibilidade podem estar na raiz dessa condição dolorosa. Ao final, esperamos que você encontre não apenas uma nova compreensão sobre a artrite, mas também um caminho de maior empatia e amor por si mesmo.


Uma imagem serena e acolhedora mostrando mãos delicadas tocando suavemente uma articulação (joelho ou punho), com luz suave e tons quentes. A imagem deve transmitir cuidado, autocompaixão e a conexão mente-corpo. Pode incluir elementos sutis como flores ou natureza ao fundo, simbolizando cura e renovação.
A agressividade contida, os sentimentos hostis não expressos e a rigidez emocional são frequentemente apontados como fatores psicológicos presentes em pacientes com artrite, como se a rigidez interna se materializasse na rigidez das articulações.

A Visão da Psicossomática: Quando a Alma Fala Através do Corpo

A psicossomática nos ensina que corpo e mente são inseparáveis. A doença, sob essa ótica, não é um evento puramente biológico, mas uma expressão simbólica de conflitos e emoções não resolvidas. O renomado médico e psicanalista brasileiro, Danilo Perestrello, afirmava que "a doença não é algo que vem de fora e se superpõe ao homem, e sim um modo peculiar de a pessoa se expressar em circunstâncias adversas" [3].

 

Franz Alexander (1891-1964), considerado o "pai da medicina psicossomática moderna", estabeleceu os princípios fundamentais desta abordagem em sua obra clássica "Psychosomatic Medicine: Its Principles and Applications" (1950). Alexander defendia que os fatores psicológicos envolvidos em um processo corporal devem receber o mesmo escrutínio detalhado que os fatores físicos, revolucionando a compreensão médica da época [16]. Seus trabalhos no Instituto de Chicago influenciaram gerações de profissionais e continuam sendo referência mundial, com mais de 3.971 citações acadêmicas.

 

Georg Groddeck (1866-1934), médico alemão pioneiro da medicina psicossomática, desenvolveu uma abordagem ainda mais radical ao afirmar que "quando uma pessoa está doente, todo o ser está doente". Em seu sanatorium em Baden-Baden, Groddeck combinou princípios psicanalíticos de Freud com suas próprias teorias somáticas originais, criando tratamentos integrativos que incluíam massagem e psicoterapia [17]. Seu conceito de "Das Es" (o Isso) estimulou o próprio Freud a construir seu modelo tripartite da mente (Id, Ego e Superego), demonstrando a profundidade de suas contribuições teóricas.

 

No caso da artrite, essa expressão se manifesta nas articulações, os pontos de movimento e flexibilidade do nosso corpo. Estudos internacionais recentes confirmam que a artrite reumatoide é significativamente influenciada por situações de estresse e por fatores psicossociais ao longo de todo o seu processo [4]. Pesquisas demonstram que pessoas com artrite apresentam taxas mais altas de transtornos mentais, estabelecendo uma relação bidirecional onde a artrite prediz o surgimento de transtornos psiquiátricos [18]. Intervenções psicológicas têm se mostrado moderadamente eficazes no tratamento da artrite reumatoide, validando a abordagem psicossomática [19].

 

A dor crônica, o sintoma mais proeminente, torna-se uma ameaça não apenas ao corpo, mas ao eu psíquico, atacando o narcisismo e a integridade do indivíduo. Relatos de pacientes revelam o peso emocional da condição: "Sentia muitas dores. Não gosto nem de lembrar", diz uma jovem de 18 anos. "Isso deixa muita marca; eu tô com muita marca. Não vou comentar porque não quero voltar ao que era", compartilha um homem de 45 anos [4].

 

Esses ecos da dor revelam um sofrimento que transcende o físico. A doença crônica afeta a vida em todas as suas dimensões – emocional, familiar, social e profissional –, exigindo uma abordagem que vá além dos medicamentos e que considere o sujeito em sua totalidade. A agressividade contida, os sentimentos hostis não expressos e a rigidez emocional são frequentemente apontados como fatores psicológicos presentes em pacientes com artrite, como se a rigidez interna se materializasse na rigidez das articulações.


Uma composição visual que representa a conexão entre pensamentos e corpo físico. Uma silhueta humana em posição meditativa com articulações destacadas em luz dourada, cercada por símbolos sutis de energia (mandalas, chakras ou ondas de luz).
A flexibilidade das articulações está diretamente relacionada à flexibilidade emocional e à capacidade de adaptação às mudanças da vida.

A Metafísica da Saúde: Desvendando as Mensagens das Articulações 

A metafísica da saúde, popularizada por autoras como Louise Hay, vai um passo além e busca identificar os padrões de pensamento e as crenças que podem estar na origem das doenças. Segundo Louise Hay, "somos 100% responsáveis por tudo o que nos acontece" e "todo pensamento que temos está criando nosso futuro" [5]. Nessa perspectiva, a doença é um sinal de que precisamos mudar nossos padrões mentais.

 

Para a artrite, Louise Hay aponta uma causa emocional muito específica: a crítica. Ela sugere que pessoas com artrite tendem a ser muito críticas consigo mesmas e com os outros, guardando ressentimento e sentindo-se vítimas. A artrite reumatoide, em particular, estaria ligada a uma "crítica profunda à autoridade" e a um sentimento de opressão [6]. O corpo, através da inflamação e da dor nas articulações, estaria expressando essa raiva e frustração contidas. A cura, portanto, começa com a mudança desse padrão mental, através de afirmações positivas como: "Eu sou a minha própria autoridade. Eu me amo e me aprovo. A vida é boa".

 

No Brasil, os renomados autores Luiz Antonio Gasparetto e Valcapelli, em sua coleção "Metafísica da Saúde", dedicaram o quinto volume especificamente aos sistemas ósseo e articular. Segundo eles, as articulações são estruturas que não apenas sustentam o corpo, mas também refletem aspectos emocionais profundos. A flexibilidade das articulações está diretamente relacionada à flexibilidade emocional e à capacidade de adaptação às mudanças da vida [7]. Quando desenvolvemos rigidez mental, uma dificuldade em aceitar novas ideias ou em mudar de direção, essa rigidez se manifesta fisicamente nas articulações. A obra reúne conhecimentos das vertentes psicanalítica, comportamental e humanista, em diálogo com as mais recentes descobertas da neurociência.

 

Cristina Cairo, psicóloga brasileira e especialista em Linguagem do Corpo, oferece uma perspectiva complementar ao afirmar que "a mente é o ponto de partida da saúde e o pensamento é o seu leme". Para ela, "o corpo é a tela onde se projetam as emoções", e todas as emoções negativas encontram uma forma de se manifestar fisicamente [8]. Cairo combina conhecimentos milenares egípcios da linguagem do corpo com a Medicina Chinesa, ensinando como identificar, compreender e transformar as causas emocionais e mentais das doenças. Segundo sua abordagem, as doenças psicossomáticas são manifestações de sintomas físicos de conflitos emocionais não resolvidos.

 

Wilhelm Reich, psicanalista e precursor das terapias corporais, introduziu o conceito de "couraça muscular do caráter", uma série de tensões musculares crônicas que se desenvolvem como defesa contra emoções dolorosas. Essas couraças, que se organizam em anéis de tensão pelo corpo, podem afetar as articulações, limitando a mobilidade e a expressão emocional [9]. A terapia reichiana busca dissolver essas couraças através de exercícios e da respiração, liberando a energia vital e restaurando a capacidade do corpo de sentir prazer e se expressar livremente.


A Dança Entre Artrite e Saúde Mental: Uma Via de Mão Dupla

A ciência moderna tem corroborado cada vez mais a profunda ligação entre a artrite e a saúde mental. Estudos demonstram que a prevalência de depressão e ansiedade em pacientes com artrite reumatoide é significativamente maior do que na população em geral [9]. Essa relação é uma via de mão dupla: a dor crônica, a fadiga e as limitações impostas pela artrite podem levar ao desenvolvimento de transtornos mentais, ao mesmo tempo em que a depressão e a ansiedade podem intensificar a percepção da dor e piorar o quadro inflamatório.

 

Um estudo brasileiro recente, de 2024, investigou a prevalência de depressão em pacientes com artrite reumatoide no país, buscando identificar sua relação com a região, o nível de atividade física e os tratamentos realizados [10]. Outra pesquisa com pacientes brasileiros revelou que a fadiga, um sintoma debilitante e comum na artrite, está fortemente correlacionada com a qualidade de vida, a ansiedade e a depressão [11].

 

Essa intrincada dança entre o corpo e a mente evidencia a necessidade de uma abordagem de tratamento que integre os cuidados físicos e emocionais. Não basta tratar a inflamação das articulações; é preciso cuidar da dor da alma, do medo, da tristeza e da frustração que frequentemente acompanham a doença. Terapias de apoio, grupos de partilha e práticas de autocuidado tornam-se ferramentas essenciais na jornada de quem convive com a artrite.


Caminhos de Cura: A Abordagem Integrativa no Tratamento da Artrite

Diante da complexidade da artrite e de sua profunda conexão com os aspectos emocionais, a abordagem integrativa surge como um caminho promissor e complementar ao tratamento convencional. Essa visão de saúde considera o ser humano em sua totalidade – corpo, mente e espírito – e busca promover o equilíbrio e a autocura através de uma combinação de terapias.

 

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diversas Práticas Integrativas e Complementares (PICS), como acupuntura, meditação, arteterapia e aromaterapia, que podem trazer grandes benefícios para pacientes com artrite [12]. A acupuntura, por exemplo, tem se mostrado eficaz no alívio da dor, através da liberação de substâncias analgésicas naturais do corpo, como endorfinas e serotonina [13].

 

A meditação e o mindfulness são ferramentas poderosas para reduzir o estresse, a ansiedade e a percepção da dor. Um estudo com mulheres com artrite reumatoide que utilizaram um aplicativo de meditação guiada mostrou resultados positivos na melhora dos sintomas e do bem-estar geral [14]. A nutrição também desempenha um papel fundamental, com dietas anti-inflamatórias, ricas em alimentos naturais e com baixo índice glicêmico, ajudando a controlar a inflamação e a melhorar a saúde como um todo [15].

 

É importante ressaltar que os tratamentos e orientações da medicina tradicional devem ser seguidos e mantidos, sendo as terapias integrativas um complemento valioso para a jornada de cura e bem-estar. A combinação de diferentes abordagens, personalizadas para cada indivíduo, é o que permite um cuidado verdadeiramente integral e eficaz.


Uma imagem inspiradora de uma pessoa caminhando em direção à luz, com braços abertos em gesto de liberdade e aceitação.
Abrace sua vulnerabilidade, acolha suas experiências e permita que elas te guiem em um processo de profunda cura e transformação.

Abrace a Jornada com Amor e Autocompaixão

Chegamos ao final desta jornada de exploração sobre a artrite, e a mensagem que desejo deixar em seu coração é de esperança, amor e autocompaixão. Seja você alguém que convive com desafios de saúde, um profissional da área ou simplesmente uma pessoa em busca de maior compreensão sobre a conexão mente-corpo, saiba que nosso corpo é nosso aliado, um mensageiro sábio que, através de seus sinais, nos convida a olhar para dentro, a nos reconectarmos com nossas emoções e a transformar padrões que já não nos servem.


"Lembre-se das palavras de Louise Hay: 'Eu sou flexível e aberto(a) às mudanças' e permita-se ser sua própria autoridade, nutrindo-se com pensamentos de amor e aprovação." Assim como Elizabeth Gilbert em seu livro "Comer, Rezar, Amar" - uma obra autobiográfica que narra a jornada de uma mulher em busca de equilíbrio após um divórcio difícil, viajando pela Itália (prazer), Índia (espiritualidade) e Indonésia (amor) -, permita-se também iniciar sua própria busca interior. Talvez sua jornada não te leve a países distantes, mas ela pode te conduzir a lugares ainda mais profundos e transformadores dentro de si mesmo.


Recomendo também o filme "O Escafandro e a Borboleta", baseado no livro autobiográfico de Jean-Dominique Bauby, editor da revista Elle que, após sofrer um derrame aos 43 anos, fica com síndrome do encarceramento - consciente, mas paralisado, comunicando-se apenas piscando o olho esquerdo. Com essa única forma de comunicação, ele dita suas memórias e reflexões, criando uma obra poética sobre resilência e a força do espírito humano. Que essa história inspire você a encontrar sua própria voz, sua própria forma de se expressar no mundo, mesmo diante de qualquer limitação.


Abrace sua vulnerabilidade, acolha suas experiências e permita que elas te guiem em um processo de profunda cura e transformação. A jornada pode ser desafiadora, mas ela também é repleta de oportunidades de crescimento, aprendizado e, acima de tudo, de amor.


Com carinho, Silvia Rocha


Silvia Rocha é psicóloga (CRP 06/182727), terapeuta integrativa e hipnoterapeuta master
Silvia Rocha é psicóloga (CRP 06/182727), terapeuta integrativa e hipnoterapeuta master.



Silvia Rocha é psicóloga (CRP 06/182727), terapeuta integrativa e hipnoterapeuta master, com graduação em Psicologia em 2005. Fundadora do Espaço Vida Integral, atua com foco no bem-estar emocional, crescimento pessoal e fortalecimento de relacionamentos, oferecendo terapias individuais, de casal, sistêmicas e familiares.

 





Possui cursos e formações em Psicoterapia Breve e Focal, Psicotrauma, Psicologia de Emergências e Desastres, Doenças Psicossomáticas, Psicanálise, Coaching, Psicologia Transpessoal, Terapias Quânticas/Holísticas, Constelação Sistêmica Familiar e Apometria Clínica Avançada. Com mais de 30 anos de experiência na área corporativa, MBA em Gestão Empresarial pela FGV/RJ e Pós-Graduação em Negócios pela FAAP/SP, Silvia também realiza Coaching Pessoal.

 

Contato:

Instagram e Facebook: @silviarocha.terapeuta

WhatsApp: (12) 98182-2495


Referências Bibliográficas

[2] The Lancet. (2023). Novo estudo revela que a forma mais comum de artrite, a osteoartrite, está aumentando mais rapidamente do que o previsto. Disponível em: https://www.healthdata.org/sites/default/files/2023-08/Osteoarthritis%20Press%20Release_FINAL_PTBR.pdf 

[3] Perestrello, D. (1982). A Medicina da Pessoa. Rio de Janeiro: Atheneu. 

[4] Pimentel, L. (2005). O discurso do paciente portador de artrite reumatóide: ecos da dor. Revista da SBPH, 8(1), 41-51. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582005000100005 

[5] Hay, L. L. (1999). Você pode curar sua vida. São Paulo: Best Seller. 

[6] Hay, L. L. (s.d.). Cure seu corpo. Disponível em: https://www.academia.edu/20194722/LOUISE_HAY_SANA_TU_CUERPO 

[7] Gasparetto, L. A., & Valcapelli. (2015). Metafísica da saúde vol. 5: Sistemas ósseo e articular. São Paulo: Vida & Consciência. Disponível em: https://www.storytel.com/tv/books/metaf%C3%ADsica-da-sa%C3%BAde-vol-5-sistemas-%C3%B3sseo-e-articular-753990 

[8] Cairo, C. (s.d.). Linguagem do Corpo. Disponível em: https://www.ligiadenoronha.com/wp-content/uploads/2012/01/Linguagem-do-Corpo.pdf 

[9] Reich, W. (2019). Análise do caráter. São Paulo: WMF Martins Fontes. 

[10] Sociedade Brasileira de Reumatologia. (2016). Depressão e ansiedade podem atingir quem tem artrite reumatoide. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/depressao-e-ansiedade-podem-atingir-quem-tem-artrite-reumatoide-2/ 

[11] Araújo, L. C. L. (2024). Prevalência de artrite reumatóide e sintomas de depressão no Brasil. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Amazonas, Manaus, Brasil. Disponível em: https://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/8225 

[12] Azevedo, V. D. C., & Ferreira, R. J. O. (2017). Análise da associação da fadiga com variáveis clínicas e psicológicas em uma série de 371 pacientes brasileiros com artrite reumatoide. Revista Brasileira de Reumatologia, 57(5), 425-431. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbr/a/KwLVsc9BCCp6gcXqfRkmJZN/ 

[13] Ministério da Saúde. (s.d.). Práticas Integrativas e Complementares (PICS). Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/p/pics 

[14] Centro de Estudos de Terapias Naturais. (s.d.). Acupuntura na artrite reumatoide. Disponível em: https://www.cetn.com.br/artigos/acupuntura-na-artrite-reumatoide/ 

[15] Santos, V. H. B. (2022). Telemeditação por meio da meditação guiada: barreiras, facilitadores e efeitos da prática em pacientes com artrite reumatoide. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Brasil. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/bitstreams/d47fc9ed-6100-4a78-80fc-7f83a230798a/download 

[16] Alexander, F. (1950). Psychosomatic Medicine: Its Principles and Applications. New York: Norton. Disponível em: https://psycnet.apa.org/record/1951-05543-000 

[17] Groddeck, G. (2003). Georg Groddeck: originality and exclusion. History of Psychiatry, 14(1), 5-21. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0957154X03014001005 

[18] He, Y., Zhang, M., Lin, E. H., Bruffaerts, R., Posada-Villa, J., Angermeyer, M. C., ... & Kessler, R. C. (2008). Mental disorders among persons with arthritis: results from the World Mental Health Surveys. Psychological Medicine, 38(11), 1639-1650. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2736852/ 

[19] Nagy, Z., Mucsi, I., Molnar, M. Z., Kovacs, A. Z., Czira, M. E., Rudas, A., ... & Novak, M. (2023). The effectiveness of psychological interventions for rheumatoid arthritis: A systematic review and meta-analysis. Frontiers in Psychology, 14, 1108646. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10057722/ 

[20] Torres, A. (2019). Práticas integrativas e complementares no tratamento da artrite reumatoide. Disponível em: https://andreiatorres.com/blog/2018/2/21/yoga-e-nutrio-no-tratamento-da-artrite-reumatide

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