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Amores em Série: O Indivíduo Maduro e a Busca por Sentido nos Relacionamentos

Atualizado: 26 de set.

Por: Silvia Rocha


Existe um fenômeno cada vez mais presente na sociedade contemporânea: pessoas que chegam aos 50-60 anos tendo vivenciado três, quatro ou mais relacionamentos significativos, e que, mesmo diante dessa rica experiência afetiva, ainda se encontram em busca de algo que parece sempre escapar. São indivíduos que vivem os "amores em série" - uma sucessão de vínculos que começam com esperança e entusiasmo, passam por momentos de descoberta e crescimento, mas frequentemente terminam com uma sensação de que algo ainda não foi encontrado.

 

Essas pessoas, que podemos compreender como "buscadores de conexão", desenvolveram ao longo da vida uma forma particular de se relacionar: quando os desafios naturais da intimidade e do compromisso se apresentam, elas tendem a acreditar que a resposta está em uma nova experiência amorosa. O padrão que se estabelece é tocante: cada novo parceiro é recebido com a esperança genuína de que será aquele que finalmente trará a compreensão, a satisfação e o preenchimento emocional tão desejados.

 

Os dados do IBGE [1] mostram que o Brasil registrou 440.827 divórcios em 2023, com pessoas se divorciando em média aos 44,3 anos (homens) e 41,4 anos (mulheres). Esses números refletem não apenas estatísticas, mas histórias humanas de busca por felicidade e realização. Este artigo propõe uma reflexão amorosa sobre esse fenômeno, explorando com gentileza as motivações profundas que levam algumas pessoas a repetir padrões relacionais e como o autoconhecimento pode abrir caminhos para experiências mais plenas.

 

A partir de uma perspectiva terapêutica e acolhedora, será investigado por que algumas pessoas encontram mais facilidade em buscar novos parceiros do que em explorar suas próprias necessidades internas, quais são os impactos emocionais dessa trajetória, e como a terapia pode oferecer um espaço seguro para a transformação. O objetivo é compreender, sem julgamentos, esse padrão como uma forma de busca por amor e conexão que merece ser honrada e, quando necessário, gentilmente redirecionada. 


A busca pelo amor verdadeiro pode levar por muitos caminhos até encontrarmos o mais importante: o caminho para nós mesmos.
A busca pelo amor verdadeiro pode levar por muitos caminhos até encontrarmos o mais importante: o caminho para nós mesmos.

O Perfil do Buscador de Conexão: Características Psicológicas Observadas

O indivíduo que chega aos 50-60 anos tendo vivenciado múltiplos relacionamentos significativos carrega consigo uma riqueza de experiências emocionais que merece ser reconhecida e compreendida cientificamente. Essas pessoas não apresentam patologias relacionais - elas são, na verdade, buscadores incansáveis de conexão genuína, que possivelmente ainda não desenvolveram as ferramentas adequadas para construir a intimidade duradoura que tanto almejam.

 

Uma característica marcante desses indivíduos é sua capacidade natural de estabelecer vínculos iniciais. Eles possuem uma habilidade especial para criar conexões primárias, demonstrando interesse genuíno pelas pessoas e sabendo como fazer o outro se sentir valorizado e especial. Essa capacidade, longe de ser manipulativa, reflete um desejo autêntico de amar e ser amado. No entanto, essa mesma habilidade pode se tornar uma zona de conforto, onde se sentem seguros na fase da conquista, mas podem encontrar obstáculos quando o relacionamento exige níveis mais profundos de vulnerabilidade.

 

A esperança romântica persistente é outro traço observável desse perfil. Cada novo relacionamento é abraçado com uma fé renovada de que "desta vez será diferente". Essa capacidade de manter a esperança, mesmo após decepções anteriores, revela uma resiliência interior admirável e uma crença profunda no poder transformador do amor. Essa esperança, embora às vezes possa levar a idealizações, também demonstra uma abertura emocional que é genuinamente significativa.

 

Muitas dessas pessoas também apresentam uma sensibilidade emocional aguçada. Elas experimentam profundamente, tanto as alegrias quanto as dores dos relacionamentos. Essa sensibilidade pode torná-las mais suscetíveis aos conflitos naturais da intimidade, levando-as a interpretar desafios relacionais como sinais de incompatibilidade, quando na verdade podem ser oportunidades de crescimento mútuo.

 

A busca por compreensão profunda é talvez o aspecto mais tocante desse perfil. Essas pessoas anseiam por serem verdadeiramente vistas, compreendidas e aceitas em sua totalidade. Quando sentem que não estão sendo compreendidas em um relacionamento, podem interpretar isso como um sinal de que precisam encontrar alguém mais "compatível", quando na verdade o que pode estar ausente são ferramentas de comunicação e autoconhecimento para expressar suas necessidades de forma mais clara.

 

Por Que os Padrões se Repetem? Compreendendo os Mecanismos Psicológicos

A repetição de padrões em relacionamentos não acontece por acaso ou por "má sorte" - ela é, na verdade, a forma que a psique encontra de chamar atenção para aspectos que precisam ser cuidados e integrados. Esse fenômeno tem raízes profundas nos mecanismos inconscientes que governam o comportamento humano.

 

A compulsão à repetição, conceito fundamental desenvolvido por Sigmund Freud [3], nos ensina que existe uma tendência a recriar situações familiares, mesmo quando são dolorosas, porque elas representam tentativas inconscientes de resolver feridas antigas. Cada novo relacionamento pode ser visto como uma nova oportunidade que o inconsciente oferece para aprender algo importante sobre si mesmo e sobre o amor.

 

O ciclo que muitas pessoas vivenciam segue um padrão que pode ser compreendido através de fases distintas. Na fase inicial, há uma explosão de esperança e alegria - finalmente encontraram alguém que parece "entendê-las". Essa fase é genuína e reflete a capacidade humana de se renovar e acreditar no amor. Conforme o relacionamento se aprofunda, começam a surgir os desafios naturais da intimidade - diferenças de opinião, necessidades distintas, momentos de conflito. Para quem carrega feridas de relacionamentos anteriores, esses momentos podem despertar medos antigos de rejeição ou abandono.

 

Quando os conflitos se intensificam, pode surgir uma voz interior que sussurra: "Talvez esta pessoa não seja a certa". Essa voz, embora possa parecer lógica, frequentemente é o eco de feridas não curadas que fazem fugir da intimidade quando ela se torna "real demais". A busca por uma nova pessoa não é uma falha de caráter - é uma tentativa compreensível de encontrar alívio para uma dor que ainda não foi totalmente compreendida ou processada.

 

É importante reconhecer que a ausência de tempo para processar entre relacionamentos é algo profundamente humano. Quando se está com o coração ferido, é natural buscar consolo e conexão. No entanto, esse padrão pode impedir de fazer as pazes com a própria história e de compreender as lições que cada relacionamento veio ensinar. Não há julgamento aqui - apenas a observação científica de que talvez seja necessário oferecer a si mesmo o mesmo amor e atenção que tem sido oferecido aos outros.

 

A Resistência ao Autoconhecimento: Fatores Psicológicos e Culturais

A resistência ao autoconhecimento em indivíduos que vivem "amores em série" não é uma escolha consciente, mas um mecanismo de defesa profundamente enraizado que os protege de confrontar verdades potencialmente dolorosas sobre si mesmos. Essa resistência se manifesta de diversas formas e é alimentada por fatores culturais, psicológicos e neurobiológicos.

 

Do ponto de vista cultural, nossa sociedade frequentemente ensina que a felicidade vem de fontes externas - do parceiro ideal, do trabalho perfeito, das circunstâncias certas. Essa mensagem, embora bem-intencionada, pode afastar da compreensão de que a verdadeira satisfação nasce de uma relação equilibrada consigo mesmo. Não há culpabilização aqui - essa é uma crença que nossa sociedade cultiva e reforça constantemente.

 

Emocionalmente, olhar para dentro pode despertar sentimentos que preferimos manter adormecidos. Talvez existam tristezas antigas, decepções profundas, ou medos que parecem grandes demais para serem enfrentados sozinhos. Carl Jung [4] nos ensina sobre a importância de integrar nossa "sombra" - aqueles aspectos de nós mesmos que preferimos não ver. Essa integração não precisa ser um processo solitário ou doloroso - pode ser uma trajetória de descoberta e autocompaixão.

 

A teoria do apego, desenvolvida por John Bowlby [5], oferece insights valiosos sobre essa resistência. Indivíduos com estilos de apego que buscam segurança no outro desenvolveram esses padrões baseados nas experiências que tiveram com seus primeiros cuidadores. Se aprenderam que o amor vem acompanhado de incerteza ou que precisam ser "perfeitos" para serem amados, é natural que busquem constantemente validação externa.

 

O medo da solidão é outro sentimento profundamente humano que merece ser acolhido cientificamente. Muitas pessoas que vivem "amores em série" carregam um receio silencioso de ficarem sozinhas - não porque não conseguem estar consigo mesmas, mas porque a solidão pode despertar ecos de abandonos antigos ou sentimentos de inadequação. Esse medo não é uma fraqueza - é um sinal de que há aspectos internos que precisam de cuidado e atenção amorosa.

 

A busca por controle através de novos relacionamentos também é uma estratégia de sobrevivência que merece compreensão. Quando se inicia um novo relacionamento, existe a ilusão de que se pode "fazer diferente desta vez", de que se pode controlar o resultado. Essa sensação de domínio pode ser reconfortante para quem já passou por decepções amorosas. A observação científica sugere que talvez seja necessário descobrir formas mais saudáveis de se sentir no controle da própria vida.

 

Os Impactos Sistêmicos: Como os Padrões Afetam o Sistema Familiar

Uma das consequências mais significativas para quem vive múltiplos relacionamentos é perceber que sua busca por amor e felicidade pode, inadvertidamente, afetar pessoas que são preciosas em sua vida - especialmente os filhos. Essa percepção frequentemente gera sentimentos complexos que revelam a capacidade de se importar genuinamente com o bem-estar dos outros.

 

Para os filhos que acompanham a trajetória amorosa de seus pais, cada novo relacionamento pode trazer uma mistura complexa de sentimentos. Eles podem sentir esperança de que desta vez o pai ou a mãe encontre a felicidade, mas também podem carregar ansiedades sobre mais uma possível perda. Não existe intenção de causar essa ansiedade - trata-se simplesmente de uma tentativa de encontrar o próprio lugar no mundo do amor. Os filhos, com sua sabedoria intuitiva, frequentemente compreendem isso melhor do que se imagina.

 

É importante reconhecer que a busca por amor não constitui egoísmo - é uma necessidade humana fundamental. Os filhos se beneficiam quando os pais são pessoas realizadas e felizes. O desafio está em encontrar formas de buscar essa realização que também ofereçam estabilidade emocional para eles. Isso não significa que se deve abrir mão da felicidade pessoal, mas talvez seja um convite para explorar caminhos que nutram tanto o próprio coração quanto o deles.

 

As ex-parceiras ou ex-parceiros também carregam suas próprias trajetórias de cura. Cada relacionamento que termina deixa marcas em ambas as pessoas envolvidas. Se existe culpa ou tristeza ao pensar nas pessoas que ficaram para trás nessa busca, isso demonstra capacidade de empatia. É importante lembrar que cada pessoa que passou pela vida também teve suas próprias lições para aprender, e talvez tenham se encontrado exatamente no momento certo para essas lições acontecerem.

 

O peso emocional de manter múltiplas conexões familiares pode ser imenso. Dividir-se entre filhos de relacionamentos diferentes, lidar com questões financeiras complexas, navegar por dinâmicas familiares intrincadas - tudo isso exige uma força emocional extraordinária. Se existe sobrecarga às vezes, isso é completamente compreensível. Cada pessoa está fazendo o melhor que pode com as ferramentas que tem no momento.

 

A saudade e o arrependimento que podem surgir ao olhar para trás não precisam ser fontes de autoflagelação. Eles podem ser professores gentis, sussurrando que talvez seja hora de uma abordagem diferente - não porque algo foi feito "errado", mas porque houve crescimento e agora existe sabedoria para fazer escolhas ainda mais alinhadas com o coração verdadeiro.


    A repetição de padrões em relacionamentos não acontece por acaso ou por "má sorte" - ela é, na verdade, a forma que a psique encontra de chamar atenção para aspectos que precisam ser cuidados e integrados.
A repetição de padrões em relacionamentos não acontece por acaso ou por "má sorte" - ela é, na verdade, a forma que a psique encontra de chamar atenção para aspectos que precisam ser cuidados e integrados.

Na Prática: Indicadores Clínicos de Padrões Repetitivos

A identificação de padrões repetitivos em relacionamentos pode ser observada através de indicadores específicos que merecem atenção clínica e auto-observação. Estes sinais não constituem "problemas" a serem corrigidos, mas convites para um crescimento ainda maior:

 

•        Reconhecimento de Padrões Familiares nos Relacionamentos: Quando se observa que as histórias de amor têm temas similares - talvez sempre se sinta incompreendido, ou sempre se encontre parceiros que "mudam" depois de um tempo - isso pode ser um sinal de que há aspectos internos pedindo para serem vistos e cuidados. Não há culpabilização por ter esses padrões; eles foram formas inteligentes de navegar pelo mundo que agora podem ser gentilmente atualizadas.


•        Dificuldade em Assumir Responsabilidade Compartilhada nos Relacionamentos: Quando frequentemente se vê como a pessoa que "deu tudo" enquanto o outro "não soube valorizar", isso pode indicar uma oportunidade de desenvolver ainda mais a capacidade de autoconhecimento. Não significa culpa pelos problemas, mas reconhecimento do poder de influenciar positivamente relacionamentos futuros.


•        Ciclos de Grande Esperança Seguidos de Desilusão: Quando existe o costume de se apaixonar intensamente, sentindo que finalmente se encontrou "a pessoa certa", apenas para se decepcionar quando ela revela sua humanidade imperfeita, isso pode ser um convite para desenvolver uma forma mais madura e sustentável de amar - uma que celebra a imperfeição como parte da beleza humana.


•        Evitação de Conflitos Através de Mudanças: Se a primeira reação aos desafios relacionais é pensar em partir ou buscar alguém "mais compatível", isso pode indicar uma oportunidade maravilhosa de aprender que o amor verdadeiro cresce através dos desafios, não apesar deles. Pode-se descobrir que existe mais força para navegar por águas turbulentas do que se imagina.


•        Dependência Emocional de Relacionamentos para Autoestima: Se a sensação de valor e identidade depende de ter um parceiro, isso pode ser um sinal de que há aspectos internos pedindo para serem amados e cuidados - por si mesmo. Essa pode ser a descoberta mais libertadora: que se é uma pessoa completa e valiosa, com ou sem um relacionamento. 


O momento mais corajoso é quando se para de buscar o próprio reflexo nos olhos dos outros e se aprende a se ver com os próprios olhos amorosos.
O momento mais corajoso é quando se para de buscar o próprio reflexo nos olhos dos outros e se aprende a se ver com os próprios olhos amorosos.

Transformações do Amor: Um Olhar Humano sobre Relações e Autoconhecimento

A vivência dos chamados “amores em série” revela muito mais do que um padrão relacional — ela expressa uma jornada profunda e corajosa em busca de afeto, pertencimento e sentido. Passar por múltiplos relacionamentos não é sinal de fracasso, mas sim de uma alma que insiste em amar, aprender e se reinventar. Cada encontro, cada despedida, cada alegria e cada dor compõem um mosaico de crescimento e descoberta pessoal.


O autoconhecimento não é uma consequência punitiva por não “ter dado certo” com alguém — é um presente que se oferece a si mesmo. É o momento em que se percebe que talvez a pessoa que se buscava em tantos olhares esteja, na verdade, dentro de si. Quando se torna o próprio lar, quando se aprende a se amar com a mesma generosidade que se ofereceu aos outros, algo essencial se transforma: o amor deixa de ser uma busca e passa a ser uma expressão natural do ser.


A prática clínica — e a vida — mostram que todos merecem um amor que não precise ser perseguido, mas que possa ser cultivado com tempo, cuidado e presença. Merecemos vínculos que amadureçam, que se aprofundem, que nos façam florescer. E, acima de tudo, merecemos nos amar o suficiente para escolher relações que nutram nossa alma, em vez de apenas preencherem ausências.


Para quem deseja compreender mais profundamente os padrões que moldam nossos relacionamentos, o filme 45 Anos (Andrew Haigh, 2015) é um convite sensível à reflexão sobre como memórias e segredos podem atravessar décadas e impactar o presente. Ele nos lembra que o autoconhecimento é um dos pilares mais importantes para relações verdadeiramente autênticas. Para aprofundar essa perspectiva, vale a leitura do artigo "Filme 45 Anos: Quando o Passado Reescreve o Presente".


Com carinho, Silvia Rocha


Silvia Rocha é psicóloga (CRP 06/182727), terapeuta integrativa e hipnoterapeuta master
Silvia Rocha é psicóloga (CRP 06/182727), terapeuta integrativa e hipnoterapeuta master


Silvia Rocha é psicóloga (CRP 06/182727), terapeuta integrativa e hipnoterapeuta master, com graduação em Psicologia em 2005. Fundadora do Espaço Vida Integral, atua com foco no bem-estar emocional, crescimento pessoal e fortalecimento de relacionamentos, oferecendo terapias individuais, de casal, sistêmicas e familiares.




 



Possui cursos e formações em Psicoterapia Breve e Focal, Psicotrauma, Psicologia de Emergências e Desastres, Doenças Psicossomáticas, Psicanálise, Coaching, Psicologia Transpessoal, Terapias Quânticas/Holísticas, Constelação Sistêmica Familiar e Apometria Clínica Avançada. Com mais de 30 anos de experiência na área corporativa, MBA em Gestão Empresarial pela FGV/RJ e Pós-Graduação em Negócios pela FAAP/SP, Silvia também realiza Coaching Pessoal.

 

Contato

Instagram e Facebook: @silviarocha.terapeuta

 

Referências Bibliográficas

[1] INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Estatísticas do Registro Civil 2023. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9110-estatisticas-do-registro-civil.html. Acesso em: 18 set. 2025. 

[2] KLEIN, Melanie. Inveja e Gratidão e Outros Trabalhos (1946-1963). Rio de Janeiro: Imago, 1991. 

[3] FREUD, Sigmund. Além do Princípio de Prazer (1920). In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 18. 

[4] JUNG, Carl Gustav. O Homem e Seus Símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. 

[5] BOWLBY, John. Apego e Perda: Vol. 1 - Apego. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 

[6] ALMEIDA, C. G. Pais separados e filhos: análise funcional das dificuldades de relacionamento. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 17, n. 1, p. 61-69, 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/j/estpsi/a/rGbh5TrpxVKWqknLcMsZ3Yk/?lang=pt. Acesso em: 18 set. 2025. 

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