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Filme "Manchester à Beira-Mar": As Múltiplas Expressões do Luto

Por: Silvia Rocha

 

"O luto é o preço que pagamos pelo amor." - Rainha Elizabeth II [1]

 

O luto, essa experiência universal e profundamente humana, é tecido na trama da nossa existência de formas tão diversas quanto as histórias que nos constituem. Longe de ser um processo linear ou previsível, ele se manifesta em múltiplas expressões, ora como uma onda avassaladora que nos submerge em dor, ora como uma correnteza silenciosa que nos arrasta para as profundezas da nossa própria psique. No cenário contemporâneo, onde a dor é frequentemente evitada e a felicidade performática se torna um imperativo, abrir espaço para uma reflexão sensível e aprofundada sobre o luto é mais do que necessário — é um ato de coragem e de cuidado.

 

Neste artigo, propomos um mergulho nas águas complexas do luto a partir da análise do filme Manchester à Beira-Mar (2016), de Kenneth Lonergan. A obra, de uma sensibilidade ímpar, serve como um poderoso estudo de caso, permitindo-nos explorar as manifestações psíquicas da perda em diferentes fases da vida e em distintos contextos vinculares. Através da jornada de seus personagens, em especial a de Lee Chandler, somos convidados a testemunhar o luto em suas formas mais cruas e paralisantes: o luto traumático, o luto adolescente, o luto antecipatório e o luto conjugal. Para tecer essa análise, integraremos os saberes da Psicologia Analítica, da Psicologia do Desenvolvimento e da Terapia Sistêmica, buscando uma compreensão que abrace tanto a dimensão simbólica e arquetípica da dor quanto suas implicações nos sistemas familiares e no desenvolvimento emocional de cada indivíduo.


Longe de ser um processo linear ou previsível, o luto se manifesta em múltiplas expressões, ora como uma onda avassaladora que nos submerge em dor, ora como uma correnteza silenciosa que nos arrasta para as profundezas da nossa própria psique.
Longe de ser um processo linear ou previsível, o luto se manifesta em múltiplas expressões, ora como uma onda avassaladora que nos submerge em dor, ora como uma correnteza silenciosa que nos arrasta para as profundezas da nossa própria psique.

O Luto na Sociedade do Desempenho: Um Tabu Moderno

Vivemos em uma cultura que tende a negar a morte e a marginalizar o sofrimento. A sociedade contemporânea, marcada pela busca incessante da produtividade e da felicidade, muitas vezes não oferece espaço para a vivência legítima do luto. A dor da perda é frequentemente vista como um desvio, uma falha a ser rapidamente superada para que o indivíduo retorne o mais breve possível ao seu estado funcional. Essa pressão social pode intensificar o isolamento do enlutado, transformando uma experiência natural em um fardo solitário e silencioso.

 

Historicamente, os rituais de luto cumpriam uma função social e psicológica fundamental, oferecendo um continente para a dor e um caminho para a sua elaboração coletiva. A perda, embora individual, era compartilhada e validada pela comunidade. Hoje, com o enfraquecimento desses rituais e a privatização do sofrimento, o enlutado se vê muitas vezes desamparado, tendo que navegar as águas turbulentas da perda sem o suporte de uma rede de significados e de apoio comunitário. O filme Manchester à Beira-Mar retrata com maestria esse isolamento, mostrando como a ausência de um espaço para a expressão da dor pode levar ao congelamento psíquico e à perpetuação do trauma.

 

Cartografias da Dor: Uma Leitura Psicológica Integrativa

Para compreender a complexa tapeçaria do luto tecida em Manchester à Beira-Mar, é fundamental recorrer a diferentes lentes teóricas que, em conjunto, iluminam as profundezas da experiência humana diante da perda. A integração da Psicologia Analítica, da Psicologia do Desenvolvimento e da Terapia Sistêmica nos oferece uma cartografia rica e multifacetada da dor.

 

Na perspectiva da Psicologia Analítica, desenvolvida por Carl Gustav Jung, o luto pode ser compreendido como um processo que ativa poderosos arquétipos, como o da Sombra. A Sombra representa o nosso "lado obscuro", os aspectos da nossa personalidade que reprimimos e negamos. No caso de Lee Chandler, a culpa avassaladora pela morte dos filhos se funde à sua Sombra, criando um complexo psíquico que o mantém aprisionado em um estado de autopunição e congelamento emocional. Ele não consegue se perdoar e, portanto, não consegue integrar essa experiência devastadora em sua história de vida, bloqueando seu processo de individuação — a jornada de se tornar quem se é em sua totalidade [2]. A analista junguiana Marie-Louise von Franz complementaria que a cura passa pela confrontação com esses símbolos e pela capacidade de encontrar um novo significado na narrativa pessoal, algo que Lee se mostra incapaz de fazer.

 

Do ponto de vista da Psicologia do Desenvolvimento, os conceitos de Donald Winnicott são particularmente esclarecedores. A dissociação e a apatia de Lee podem ser vistas como uma manifestação de um falso self, uma casca protetora criada para sobreviver a um trauma insuportável que aniquilou seu verdadeiro eu. O ambiente, que deveria ser um espaço de sustentação (holding), falhou catastroficamente, e a defesa encontrada foi o desligamento emocional [3]. Em paralelo, a teoria das crises psicossociais de Erik Erikson nos ajuda a contrastar o luto do adulto Lee com o do adolescente Patrick. Enquanto Lee está estagnado em uma crise de intimidade versus isolamento, Patrick navega a turbulenta fase da identidade versus confusão de papéis, manifestando seu luto de forma fragmentada e ambivalente, oscilando entre a dor da perda e a necessidade de continuar vivendo as experiências típicas da adolescência [4].

 

A Terapia Sistêmica, especialmente a partir das contribuições de Murray Bowen, nos convida a olhar para a família Chandler como um sistema emocional. A dificuldade de Lee em assumir a tutela de Patrick e sua fuga dos vínculos afetivos podem ser lidas como uma baixa diferenciação do self, uma incapacidade de manter sua autonomia emocional sem se fundir ou se afastar drasticamente dos outros. A comunicação truncada e a aparente falta de elaboração emocional na família revelam padrões transgeracionais de lidar com o sofrimento, onde o silêncio e o distanciamento são legados passados de uma geração a outra, dificultando a resolução do luto [5].

 

Finalmente, o modelo dos cinco estágios do luto de Elisabeth Kübler-Ross — negação, raiva, barganha, depressão e aceitação — embora popular, deve ser visto não como uma sequência rígida, mas como um mapa de possíveis estados emocionais que podem coexistir e se alternar. No filme, vemos Lee predominantemente fixado no estágio da depressão, enquanto Patrick transita de forma mais fluida entre a negação e a raiva. A beleza da obra reside justamente em mostrar que o luto não é um caminho linear, mas um processo singular, multifacetado e, por vezes, interminável [6]. A escritora Clarissa Pinkola Estés, com sua ênfase nas narrativas simbólicas, nos lembraria que a reconexão com a vida muitas vezes passa pela capacidade de recontar a própria história, integrando as cicatrizes como parte de quem nos tornamos [7]. 


A Terapia Sistêmica, especialmente a partir das contribuições de Murray Bowen, nos convida a olhar para a família Chandler como um sistema emocional. A dificuldade de Lee em assumir a tutela de Patrick e sua fuga dos vínculos afetivos podem ser lidas como uma baixa diferenciação do self
A Terapia Sistêmica nos convida a olhar para a família Chandler como um sistema emocional. A dificuldade de Lee em assumir a tutela de Patrick e sua fuga dos vínculos afetivos podem ser lidas como uma baixa diferenciação do self. Imagem: Divulgação

A Dor em Números: O Luto Prolongado como Questão de Saúde

A dimensão do sofrimento psíquico, embora singular, também pode ser observada através de dados que revelam sua prevalência e impacto. Em 2022, um marco importante foi estabelecido quando o luto prolongado foi oficialmente reconhecido como um transtorno mental pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na CID-11, e pela Associação Americana de Psiquiatria (APA). Essa condição é caracterizada por uma dor persistente e incapacitante que impede o indivíduo de retomar sua vida de forma funcional, estendendo-se por um período atipicamente longo após a perda.


Estudos internacionais apontam que, embora a maioria das pessoas consiga elaborar o luto, uma minoria significativa desenvolve o transtorno. A prevalência global de luto prolongado na população em geral é estimada entre 2% e 3%, mas esse número pode aumentar drasticamente em contextos de perdas violentas ou inesperadas, chegando a quase 50% em algumas amostras.


No Brasil, pesquisas também indicam a relevância do tema, com estudos apontando uma prevalência de sintomas de luto prolongado em 11,4% dos enlutados com mais de seis meses de perda. Esses números reforçam a necessidade de uma maior conscientização e de um cuidado especializado, validando a dor de quem, como Lee Chandler, parece ter sua vida permanentemente suspensa pela perda. [8, 9] 


O filme Manchester à Beira-Mar [10] nos oferece um estudo de caso de rara profundidade sobre as múltiplas faces do luto. A narrativa se desenrola não como um drama de superação, mas como um retrato cru e honesto da permanência da dor.
O filme Manchester à Beira-Mar [10] nos oferece um estudo de caso de rara profundidade sobre as múltiplas faces do luto. A narrativa se desenrola não como um drama de superação, mas como um retrato cru e honesto da permanência da dor. Imagem: Divulgação

Estudo de Caso: Manchester à Beira-Mar - Anatomia de um Luto Congelado

O filme Manchester à Beira-Mar [10] nos oferece um estudo de caso de rara profundidade sobre as múltiplas faces do luto. A narrativa se desenrola não como um drama de superação, mas como um retrato cru e honesto da permanência da dor. Cada personagem encarna uma expressão particular do luto, formando um mosaico de sofrimento que nos permite uma análise clínica e simbólica.

 

Lee Chandler (Casey Affleck) é o epicentro do trauma. Ele vive um luto traumático, congelado no tempo por uma culpa que o consome. Após o incêndio que vitimou seus três filhos, causado por um descuido seu, Lee se exila em uma vida de apatia e automutilação emocional. Seu trabalho como zelador, consertando os problemas dos outros enquanto os seus permanecem intactos, é uma metáfora poderosa de sua condição psíquica. Ele se afasta de qualquer possibilidade de afeto, manifestando uma dissociação que, na leitura de Winnicott, funciona como um falso self que o protege do aniquilamento psíquico. O encontro com sua ex-esposa, Randi, é uma das cenas mais devastadoras do cinema contemporâneo, pois revela a impossibilidade de reconexão. Enquanto ela, em seu próprio luto, conseguiu (com dor) seguir em frente, Lee permanece aprisionado. Ele não consegue perdoar a si mesmo e, portanto, não consegue se libertar da Sombra da culpa que o define.

 

Patrick Chandler (Lucas Hedges), o sobrinho adolescente, representa o luto ambivalente e fragmentado. Após a morte do pai, Joe, ele oscila entre a dor genuína e as demandas da vida adolescente — a banda, as namoradas, o time de hóquei. Essa aparente hiperfuncionalidade não é ausência de sentimento, mas uma forma de lidar com uma dor que ele ainda não tem estrutura psíquica para elaborar por completo. Como aponta Erikson, a adolescência é uma fase de construção da identidade, e o luto de Patrick se entrelaça a essa busca. Ele precisa que a vida continue para que ele possa continuar se constituindo, mesmo que isso signifique compartimentalizar o sofrimento.

 

O filme também nos apresenta outros tipos de luto. Joe Chandler (Kyle Chandler), o irmão de Lee, vive um luto antecipatório, preparando-se para a própria morte em decorrência de uma doença cardíaca. Sua preocupação em deixar o filho amparado, nomeando Lee como tutor, é um ato de amor que tenta costurar os laços rompidos da família. Randi Chandler (Michelle Williams), por sua vez, vive o luto conjugal e silencioso. Ela perdeu não apenas os filhos, mas também o marido e a família que construiu. Sua tentativa de se reconectar com Lee anos depois é um testemunho da complexidade dos vínculos que, mesmo rompidos pela tragédia, deixam marcas indeléveis.

 

Através da ótica da Terapia Sistêmica de Bowen, a família Chandler revela um padrão de baixa diferenciação e dificuldade de comunicação. A decisão de Joe sobre a tutela de Patrick, tomada sem uma conversa prévia com Lee, evidencia um sistema onde as emoções não são abertamente processadas, sendo o distanciamento a principal estratégia de enfrentamento. O filme, portanto, não é apenas sobre o luto individual, mas sobre como o luto reverbera e é moldado dentro de um sistema familiar, expondo as lealdades invisíveis e os legados emocionais que nos constituem.

 

O filme também nos apresenta outros tipos de luto. Joe Chandler (Kyle Chandler), o irmão de Lee, vive um luto antecipatório, preparando-se para a própria morte em decorrência de uma doença cardíaca.
O filme também nos apresenta outros tipos de luto. Joe Chandler (Kyle Chandler), o irmão de Lee, vive um luto antecipatório, preparando-se para a própria morte em decorrência de uma doença cardíaca. Imagem: Divulgação

Cinco Reflexões sobre o Processo do Luto

1       A Culpa como Âncora: Até que ponto a culpa pode nos manter ancorados a um passado que não pode ser reescrito, impedindo nosso barco de navegar em direção a novos horizontes?

2       O Exílio Dentro de Si: Quando o isolamento se torna um refúgio, como diferenciar a proteção necessária da prisão que nos impede de sentir e de nos conectarmos novamente com a vida?

3       O Luto em Pedaços: Como acolher as manifestações fragmentadas do luto, especialmente na adolescência, compreendendo que a necessidade de viver não anula a profundidade da dor?

4       Pontes Quebradas: É possível reconstruir pontes afetivas que foram dinamitadas pela tragédia? O que é preciso para dar o primeiro passo em direção à reconexão, mesmo que o outro lado do abismo pareça inalcançável?

5       Ecos da Perda: Como podemos aprender a escutar os ecos da nossa dor, reconhecendo que reações intensas a situações cotidianas podem ser um chamado da nossa alma para cuidar de feridas ainda abertas? 


Devemos nos permitir sentir com verdade, desacelerar quando o corpo e a alma pedem pausa, recordar com delicadeza e, quando for possível, reencontrar o sorriso — não como negação da perda, mas como expressão da profundidade dos vínculos que nos constituem.
Devemos nos permitir sentir com verdade, desacelerar quando o corpo e a alma pedem pausa, recordar com delicadeza e, quando for possível, reencontrar o sorriso — não como negação da perda, mas como expressão da profundidade dos vínculos que nos constituem.

Um Convite à Reconciliação com a Dor

Querido leitor, querida leitora,

A travessia do luto é uma vivência profundamente humana, entrelaçada por silêncios, lembranças e afetos que permanecem vivos mesmo com o passar do tempo. Em Manchester à Beira-Mar, somos convidados a testemunhar como a dor pode assumir formas diversas — congelada, dispersa, antecipada ou silenciosa — e como cada personagem tenta, a seu modo, encontrar um caminho possível. A obra nos lembra que não existe uma única forma de elaborar a perda, mas sim a coragem de seguir adiante com ela ao nosso lado.

A cura, nesse contexto, não se traduz em esquecer ou apagar, mas em aprender a conviver com a ausência e ressignificar o que foi vivido. É um chamado à escuta sensível, à presença acolhedora e ao respeito pelos próprios sentimentos. Quando reconhecemos nossas marcas como parte da trajetória, abrimos espaço para que o amor que originou a dor também nos sustente na caminhada.

Devemos nos permitir sentir com verdade, desacelerar quando o corpo e a alma pedem pausa, recordar com delicadeza e, quando for possível, reencontrar o sorriso — não como negação da perda, mas como expressão da profundidade dos vínculos que nos constituem. A jornada pode ser longa, mas há luzes que nos guiam e presenças que nos amparam, mesmo nos momentos mais nebulosos.

Com carinho, sugiro revisitar o filme Manchester à Beira-Mar com um olhar renovado, atento às nuances emocionais, aos gestos contidos e aos silêncios que dizem tanto. E, para aprofundar a compreensão sobre o processo de luto, recomendo a leitura do artigo “Luto Antecipatório: Uma Travessia Terapêutica para Reencontrar o Sentido da Vida, disponível aqui no blog.

Um abraço, Silvia Rocha 


Silvia Rocha é Psicóloga (CRP 06/182727), Terapeuta Integrativa e Hipnoterapeuta Master.
Silvia Rocha é Psicóloga (CRP 06/182727), Terapeuta Integrativa e Hipnoterapeuta Master.

Silvia Rocha é Psicóloga (CRP 06/182727), Terapeuta Integrativa e Hipnoterapeuta Master. Formada em Psicologia em 2005, Silvia reúne uma ampla gama de especializações que refletem sua busca incansável por conhecimento e transformação: Hipnose Clínica, Psicoterapia Breve e Focal, Psicotrauma, Psicologia do Idoso, Psicologia do Luto, Doenças Psicossomáticas, Psicanálise, Psicologia Transpessoal, Escrita Terapêutica, Terapias Quânticas e Holísticas, Constelação Sistêmica Familiar, Apometria Clínica, Coaching.





Sua experiência de mais de 30 anos na área corporativa, somada ao MBA em Gestão Empresarial pela FGV/RJ e à Pós-Graduação em Negócios pela FAAP/SP, fortalece sua atuação como Coach Pessoal, integrando saberes da psicologia e da gestão para apoiar pessoas em seus processos de mudança, propósito e realização. Além disso, é escritora no Blog do Espaço Vida Integral, onde compartilha artigos, reflexões e conteúdos educativos voltados ao autoconhecimento, à espiritualidade e às práticas terapêuticas.

 

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Instagram e Facebook: silviarocha.terapeuta

WhatsApp: (12) 98182-2495

 

Referências Bibliográficas e Cinematográficas

[1] Frase popularmente atribuída à Rainha Elizabeth II, mas de origem incerta, que se tornou um adágio sobre a relação entre amor e luto. 

[2] JUNG, C. G. Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo. Petrópolis: Vozes, 2011. 

[3] WINNICOTT, D. W. O Ambiente e os Processos de Maturação. Porto Alegre: Artmed, 1983. 

[4] ERIKSON, E. H. Infância e Sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. 

[5] BOWEN, M. A Terapia Familiar em sua Prática Clínica. Rio de Janeiro: Zahar, 1989. 

[6] KÜBLER-ROSS, E. Sobre a Morte e o Morrer. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 

[7] ESTÉS, C. P. Mulheres que Correm com os Lobos: Mitos e Histórias do Arquétipo da Mulher Selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. 

[8] MINISTÉRIO DA SAÚDE. Luto prolongado é um transtorno mental, segundo a Organização Mundial da Saúde. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/setembro/luto-prolongado-e-um-transtorno-mental-segundo-a-organizacao-mundial-da-saude. Acesso em: 03 out. 2025. 

[9] PARIS, G. F.; et al. Factors associated with the grief after stillbirth. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/mg83ySsNMzN4Wf6kkVxLhrx/?lang=pt. Acesso em: 03 out. 2025. 

[10] MANCHESTER À BEIRA-MAR. Direção: Kenneth Lonergan. Produção: Matt Damon, Kimberly Steward, Chris Moore, Kevin J. Walsh, Lauren Beck. Estados Unidos: Amazon Studios, 2016. (137 min). 

[11] O QUARTO DO FILHO. Direção: Nanni Moretti. Produção: Angelo Barbagallo, Nanni Moretti. Itália/França: Sacher Film, 2001. (99 min). 

[12] ARANTES, A. C. Q. A Morte é um Dia que Vale a Pena Viver. Rio de Janeiro: Sextante, 2016.


 

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